Girlpower na tecnologia: veja de qual maneira as mulheres estão ganhando espaço como hackers e gamers

As mulheres estão ganhando cada vez mais espaço na tecnologia. Seja trabalhando na área, atuando como gamers ou hackers, elas demonstram domínio e um verdadeiro poder feminino. 

Você já ouviu a frase: “lugar de mulher é onde ela quiser”? Pois, acredite, ela vem se provando cada vez mais verídica. Nas últimas décadas, estamos visualizando uma verdadeira mudança social, na qual mulheres estão tomando conta de novos espaços. Um de grande destaque é a tecnologia.

Muito além de saberem “apenas” sobre computadores e consoles, o fenômeno girlpower na tecnologia inclui o mercado de trabalho. Na busca por apresentar novas oportunidades, empresas de distintos portes estão preparando capacitações especialmente para elas.

O principal objetivo seria minimizar a desigualdade da presença feminina nesses setores. Para se ter uma ideia, um estudo revelou que mulheres ocupam apenas 25% dos empregos de TI no país.

Isso não ocorre por falta de mulheres capacitadas. A mesma pesquisa também revela que mais de 36 mil mulheres que pertencem à área da tecnologia estão à procura de recolocação no mercado de trabalho. Então, é preciso trazê-las para o time de tecnologia.

Pensando nisso, neste artigo, trazemos como o fenômeno girlpower na tecnologia está fazendo com que hackers e gamers estejam ganhando destaque. Se você se interessa por este assunto, está no lugar correto. Continue a leitura para saber ainda mais!

Contexto do termo girlpower

O termo girlpower, que, em tradução literal, significa “poder feminino”, está ligado, diretamente, à autossuficiência e à independência da mulher moderna. Sua aparição é da década de 1990 e logo caiu no gosto popular, fazendo com que seja utilizado até nos dias atuais.

A frase também está relacionada à terceira onda do feminismo. Contextualizando, o movimento tinha como principal premissa a inclusão de mulheres de diversas cores, etnias, religiões e culturas, o que também engloba a posição trabalhista.

Quando falamos de girlpower na tecnologia, estamos abordando, diretamente, a necessidade delas de ocuparem um espaço predominantemente masculino. Além da posição de trabalho, é preciso levar em conta treinamentos e remuneração salarial, que, obviamente, precisam estar equiparados entre ambos os gêneros.

Dicas de cursos e treinamentos

Como citado no início do texto, uma das melhores formas que as mulheres encontraram para ganhar espaço na tecnologia foi por meio de empresas que acreditam nos direitos equânimes. Assim, elas lançam cursos e treinamentos específicos para o público feminino na área.

Um dos grandes exemplos é o “Future Female Founders”, da comunidade Portuguese Women in Tech. Ele serve como um programa de pré-aceleração. Ou seja, visa aplicar conhecimentos que atendem às expectativas do mercado, fazendo com que as mulheres sejam realocadas rapidamente.

Nele, são apresentadas três fases: inspiração, networking e capacitação. Cada uma possui 20 horas de duração, somando 60, com um certificado sendo entregue ao final. O curso é 100% on-line.

Também existem exemplos brasileiros. Este é o caso do curso on-line gratuito de TI oferecido pela Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp). Ele possui mais de 80 horas, com um material rico, especializado em Lógica de Programação, Banco de Dados, Desenvolvedor Web e Desenvolvedor Mobile. Como é virtual, pode ser concluído em até 3 meses.

Espaço nas redes sociais

Quando falamos especificamente das gamers, não podemos negar o sucesso que as meninas estão fazendo nas redes, principalmente, no Instagram e no YouTube. Com canais específicos em jogos, elas ganham, a cada dia, novos fãs.

Inclusive, essas jogadoras estão abrindo um novo espaço dentro das redes sociais, alcançando números exorbitantes de inscritos — muitas chegam na casa do milhão.

Muito além de apenas mostrarem macetes de jogos, essas meninas empoderadas servem como inspiração para uma nova geração de garotas, que também se interessam por conteúdos tecnológicos.


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