O que muda na Black Friday 2020?

Cada vez mais conectado, consumidor deve priorizar compras virtuais neste ano

 

Em 2019, as compras feitas por aplicativo, entre os meses de setembro e novembro, tiveram aumento de 84%, graças à perspectiva dos descontos gerados pela Black Friday.

 

O evento anual de descontos surgiu no país há dez anos e tem ganhado cada vez mais força desde então. Em 2020, por conta da presença virtual dos consumidores, é esperado uma alta significativa nas vendas on-line.

 

A consultoria de marketing AppsFlyer realizou um estudo, entre fevereiro e maio, que apontou o acréscimo de 93% dos downloads de aplicativos de e-commerces de varejo. Essa informação deixou as grandes redes animadas para a Black Friday deste ano, mas o que muda efetivamente para o consumidor?

Conteúdo

A fim de atrair a atenção da clientela, as marcas vão investir pesado na geração de conteúdo em todas as plataformas on-line — site, app e redes sociais. Então, o consumidor deve esperar muito mais anúncios aparecendo na timeline.

 

A ideia é que o consumidor só compre de quem conhece, confia e se identifica. Logo, o conteúdo também é a chance de mostrar a identidade corporativa para o público-alvo.

 

O que a empresa acredita, apoia e quer, tanto para a sociedade, quanto para o meio ambiente, serão pautas de posts, anúncios e artigos. Ações institucionais que reflitam essas preocupações devem se tornar mais frequentes nas semanas que antecedem a Black Friday.

Transparência

Sabendo da importância da divulgação e que, por estarem em casa, os consumidores acabam tendo mais tempo para pesquisar e comparar preços, as marcas devem adiantar suas iniciativas e caprichar no descritivo das peças.

 

Também é possível que exista uma corrida para melhorar o relacionamento com os clientes em todas as plataformas, uma vez que os órgãos de proteção ao consumidor tendem a divulgar listas das empresas mais problemáticas, conforme o evento anual se aproxima.

 

Mais esperto, o consumidor deve comparar preços, buscar informações sobre a reputação da empresa e só concluir a compra se realmente achar o valor e o prazo de entrega atraentes, tanto para a sua necessidade, quanto para o orçamento. 

 

A transparência na informação sobre o real desconto do produto, a quantidade em estoque, o prazo de entrega e o preço do frete farão toda a diferença na captação do cliente.

Interação

O ano de 2020 foi marcado pelas lives. A proximidade da Black Friday fez surgir um novo tipo de comunicação e venda: o live shopping, evento virtual ao vivo, no qual um produto é apresentado ao consumidor em tempo real.

 

Esse formato deve ganhar cada vez mais destaque nas semanas que antecedem o grande dia dos descontos. Ele é bacana porque gera engajamento e interatividade com o cliente, que pode sanar dúvidas em tempo real.

 

A parceria com influenciadores digitais para ampliar o alcance da divulgação também é uma tendência quente para este ano. Não estranhe se ver aquela pessoa que tanto admira marcando uma live para falar de um produto qualquer.

Tempo

Para aumentar a possibilidade de queimar o estoque, muitas redes varejistas devem ampliar o prazo da promoção para o mês inteiro e fazer a Black November, em vez de apostar nas ofertas somente durante a sexta-feira.

 

A ideia pode incentivar o consumo, principalmente, da compra emocional, que ocorre, em grande parte, por impulso. Se esse costuma ser o seu caso, fique atento!

Aglomeração

Esqueça o formato convencional da Black Friday, com lojas lotadas e consumidores disputando a tapa aquela TV de várias polegadas. Neste ano, a briga pelo produto deverá acontecer on-line.

 

Muitas empresas já investiram em TI para garantir que os seus sites não corram o risco de sair do ar devido ao grande número de acessos durante a Black Friday.


Publicado

em

por

Tags: