Obesidade em gatos e cães, como tratar e prevenir

Engana-se quem pensa que gatos e cães não sofrem de obesidade. Neste artigo, confira como evitar e combatê-la.

A obesidade em seres humanos é um problema grave, e disso todos nós sabemos. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística — IBGE, no Brasil mais de 96 milhões de pessoas apresentam um IMC maior que 25 kg/m², mais especificamente 60,3% da população atual.

A melhor forma de combater a obesidade é ter uma alimentação de qualidade e praticar exercícios físicos regularmente. Mas você sabia que os animais também sofrem desse mal? Más condições de animais de rua, que comem de forma desbalanceada, ou até mesmo o excesso de comida que os donos dão podem ser as principais causas.

Falando mais especificamente de gatos e cães, a obesidade torna-se ainda mais presente. Por serem bichos, em grande parte, domésticos, não gastam a quantidade de energia por dia para queimar as calorias das rações. Com isso, vão acumulando peso ao longo do tempo e outras complicações de saúde.

O melhor é que existem formas de prevenir que esse ponto chegue e também de tratar os animaizinhos que já apresentam obesidade. Para adiantar, assim como nós humanos, tudo está ligado a uma alimentação saudável e também ao incentivo da prática de exercícios físicos.

Neste artigo, explicaremos um pouco mais como o excesso de peso pode dificultar a rotina de gatos e cães. Quer saber mais? Basta seguir a leitura.

Obesidade em gatos

Os gatos são mais propensos que os cachorros a serem obesos, pois, alguns se agitam menos ao dia. Em números, o animal enquadra-se quando a massa corporal está entre 15% a 30% acima do esperado. Em pesos, isso varia de 3 a 4 quilos a mais para as fêmeas e 4 a 5 a mais para os machos.

Quer um exemplo prático? Um gato macho adulto que pesa mais de 7 kg já pode ser considerado obeso, pois seu peso ideal seria entre 2 a 4 kg. Um bom indicativo é tentar encontrar nas costelas do felino, se não obtiver sucesso, pode ser indicativo de obesidade.

Obesidade em cachorros

Como existem diversas raças e portes de cachorro, fica um pouco mais complexo delimitar qual o peso ideal, tudo dependerá das particularidades observadas.

Assim como nos gatos, um bom indicativo é o das costelas. Quando o dono não consegue mais tocá-las, é porque o animal está acima do peso. Além disso, a obesidade também afeta algumas questões comportamentais, como:

  • Indisponibilidade para andar, brincar e correr;
  • dificuldade ao se levantar ou até mesmo fazer atividades rotineiras;
  • sedentarismo;
  • dificuldade ao respirar.

Como prevenir?

Em ambos os casos, é imprescindível que os donos alimentem seus pets com ração de qualidade, que contenha nutrientes, proteínas e vitaminas essenciais para uma rotina saudável. Evitar oferecer comida que restou do almoço, por exemplo, pois pode resultar em hábitos maléficos.

Além disso, sair sempre com os animaizinhos para correr ou andar. Nunca deixá-los parados por muito tempo. Atividades rotineiras podem ser o suficiente para prevenir uma possível obesidade.

Como tratar?

Uma vez que o animal já está obeso, o primeiro passo é levá-lo ao veterinário. O profissional analisará quais são as particularidades do caso e quais ações devem ser tomadas.

Em grande maioria, o essencial será eliminar comidas gordurosas da alimentação de gatos e cachorros. Como mencionado anteriormente, um dos maiores exemplos é comida preparada para os humanos que os animais também comem.

Por fim, a prática de exercícios físicos regulares. No início pode ser um pouco mais difícil de entrar em uma nova rotina, principalmente quando os pets estão sedentários, mas com incentivo o quadro deve mudar.


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